segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mensagem Psicografadas na Fraternidade Chico Xavier em 12/05/2012

Amanhã se comemora
A abolição da escravatura
Mesmo que ainda perdura
O negro a ignora

O negro pobre coitado
Vive ainda a reclamar
Um bocado de trabalho
Um solo para o abrigar

Ele ainda sofre a timidez
De ser tingido de cor
Porque toda a sordidez
Lhe causou falta de amor

Ninguém hoje se lembra
De quando se aboliu a escravidão
Pois lhes digo é uma pena
Pois muitos deles precisam de oração

Há muitos negros revoltados
Com os patrões ainda aqui
Não é porque morreram e deixaram de ser escravos
Ou por pertencerem ainda a falange Zumbi

Eles ainda sofrem as dores
Dos chicotes a lhes cortar  o lombo
Das perdas de seus amores
Ou das fugas para os quilombos

Ele precisa se doar
Para poder evoluir
Para parar de chorar
Para negro voltar a sorrir

Ser negro não é opção
Pois se fosse ninguém o seria
Somente a reencarnação
Lhe pode dar essa alforria

Sofreram com o chicote
Ou com um baque de um corpo ao mar
Todos fugindo pela noite
Ou na senzala  cantar

Amanhã se comemora
A luz da redentora
Que nos trouxe nova aurora
Princesa Isabel nossa salvadora

Por isso digo amém
Pois negro fui um dia
Seja aqui ou no além
Já tenho minha alforria

Muito se aprende como escravo
Muito se aprende, quando se é ou não é patrão
Mas apesar de tudo estão perdoados
Todos os que me trataram com ingratidão

Abençoe Deus suas Leis
Por se tornarem Leis humanas
Porque delas ninguém foge eu sei
Pois são da alma libertadoras

Fui negro
Fui fujão
Fui negro cativo
Hoje eu busco redenção
Na casa de Chico, junto aos amigos.

Abraços     JOÃO.
Mensagem recebida na Fraternidade Chico Xavier em 12/05/2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mensagem Psicografada na Fraternidade Espírita Chico Xavier em 12/05/2012

Há muitas comemorações
Envolvendo os corações
Que muito nos enternecem

Mas não há mais importante
Do que o dia radiante
Daquela que mais merece

As mães dedico agora
As rosas que perfumam lá fora
Os jardins celestiais

As mães de toda natureza
Elas com toda sutileza
Cuidam de seus filhos e de seus pais

Mãezinhas de todo o mundo
Que tem amor terno e profundo
Por seu rebento, seu amor

Elas são as mais dedicadas
Elas são as mais delicadas
Elas são anjos do Senhor

Elas são a mães de Cristo
As mães de Saulo e de Davi
Elas quando ouvem um grito
Correm e dizem: Meu filho, estou aqui

Elas padecem às noites ermas
Nos cuidados com o filhinho
Elas são fortes com certeza
E são elas que protegem o ninho
Não adianta comparar
Nem tão pouco desperdiçar
Um amor de mãe amiga

Essa vive de encantos
Deus colocou mel em seu canto
Para adoçar suas cantigas

Também no mundo não há
Amor com que comparar
A mãe que do filho sempre cuida e protege

Ela merece do mundo 
Amor eterno
Amor profundo
Mesmo porque, é dela, que o amor emerge

Parabéns a todas as mães
Até aquelas que não puderam ser
Pois são anjos guardiães
Mesmo sem o filho poder conceber

Deus ampara e proteja
A todas as mamães do mundo
Que nós tenhamos por elas
Gratidão,afeto e carinhos profundo

Nessa vida não fui mãe
Criança nenhuma, por  mim foi parida
Mas cuidei de meus irmãos
E dei por eles minha vida

Hoje agradeço 
Minha mãe querida amiga
Se puder eu voltarei
Ser a sua filha Margarida.
                               
                                  Margarida
Mensagem recebida na Fraternidade Espírita Chico Xavier em 12/05/2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

NOITE DE PIZZA


                              (Criança até sete anos não paga)

ANENCEFALIA ( JOANNA DE ÂNGELIS

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia. De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se. O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras. Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro. Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva. Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores. Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade. Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo. Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão. Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes... Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio. Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila... Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução. É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia. Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral. Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos. Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central… Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual. Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual... Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo. Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível. Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído. Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento. ... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral. Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade... A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável. As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas. Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo? O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida… Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se. Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias? Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia. Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

 Joanna de Ângelis Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o Supremo Tribunal de Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia