segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mensagem do Espírito Bezerra de Menezes

Mensagem psicofônica do Espírito Bezerra de Menezes pelo médium Divaldo Pereira Franco no 3º Congresso Espírita Brasileiro.

domingo, 16 de maio de 2010

ÁGUA MAGNETIZADA

Á G U A M A G N E T I Z A D A

E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos
empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser. E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas. Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestresala
provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e,quando {já} têm bebido bem, então, o inferior; {mas} tu guardaste até agora o bom vinho. (João, II)

A capacidade magnética de Jesus e incontestável e a passagem acima atesta isso. A possibilidade de operar modificações moleculares na água através da interferência fluidica e conhecida de todos os magnetizadores e passistas.
A água e uma das substancias mais propicias para fluidificação. Alem de ser barata e fácil de ser encontrada, não tem contra-indicação, tornando-se um elemento bastante eficaz na complementação aos processos magnéticos de cura.
O Dr. Masaru Emoto, 65 anos, nascido em Yokohama, no Japão, escreveu o livro
“A Mensagem da Água”. Nesta obra ele relata o seu trabalho cientifico de analise de amostras de água procedentes de varias partes do mundo e que foram expostas aos mais diversos tipos de emoções e sentimentos. Através do método de ressonância magnética, chegou à conclusão da enorme capacidade que a água tem de modificar-se diante de estímulos positivos ou negativos endereçados pelas nossas mentes. O Dr. Konstantin Korotkov utilizando um aparelho chamado GDV, baseado no efeito Kirlian, pode realizar inúmeras experiências, dentre elas, a analise de água magnetizada através de imagens digitalizadas. Durante cinco minutos o médium curador russo Allan Chumak magnetizou uma certa porção de água que, em comparação com a água controle (sem magnetização) apresentou uma área energética a envolvê-la de mais de 300% o tamanho do campo energético ao redor da água controle. Alem disto, comprovou ter havido alterações significativas nas propriedades da água magnetizada.
Diante desta facilidade que a água apresenta para assimilar projeções fluidicas, nada mais conveniente do que utilizá-la como auxiliar nos processos de cura.
Os magnetizadores sempre foram unânimes em afirmar os benefícios proporcionados pela água magnetizada para a saúde dos pacientes. Afirma Alphonse Bue: A água e, de todos os corpos inertes, o que mais facilmente se magnetiza e que também comunica melhor a energia de que e portadora.
A água, por si mesma, já e, como o ar, a luz, o calor, um dos elementos primordiais da nossa vida planetária; magnetizando-a, aumenta-se consideravelmente a energia das suas propriedades vitais. Na opinião de todos aqueles que se ocupam de magnetismo sob o ponto de vista curador, a água magnetizada representa um papel muito importante na medicina magnética; de todas as magnetizações intermediarias e a que produz efeitos mais surpreendentes e mais úteis a saúde. A água magnetizada deve ser empregada como acessório de todo tratamento para auxiliar a ação magnética direta. Receita-se como bebida nas refeições ou nos intervalos; emprega-se também em banhos e loções. (MAGNETISMO CURADOR)
Cita o autor, inclusive, as opiniões de outros magnetizadores, mostrando outras aplicações da água magnetizada alem da opção de ser bebida. Fernanda Lima, do Núcleo Espírita Allan Kardec, em entrevista ao Portal IRC - Espiritismo, afirma que a
água magnetizada pode alcançar os seguintes resultados no nosso organismo:
1 - Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa).
2 - Observa-se, na membrana celular, uma maior mobilidade de íons de Sódio e Potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Ha uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como e o caso do cálcio.
3 - Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e varias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular.
4 - Reposição da energia espiritual, renovando a estrutura PERISPIRITUAL.
Na obra já citada, Alphonse Bue diz que “os efeitos produzidos pela água magnetizada são múltiplos, às vezes são ate absolutamente opostos; alternativamente Tonica ou laxativa a água magnetizada fecha ou abre as vias de eliminação conforme as necessidades do organismo, pois toda a magnetização direta ou indireta tem por fim o equilíbrio das correntes, e conseguintemente o das
funções.
O efeito será Tonico, quando houver excesso nas funções de eliminação; será laxativo, quando as funções de condensação forem exageradas. ”Relata ainda, o autor, a respeito dos resultados alcançados com a água magnetizada nos casos de constipação, ressaltando sucessos as vezes surpreendentes como num exemplo citado em que o paciente, em menos de cinco dias, teve trinta e uma dejeções abundantes e infectas, sem contudo sofrer debilitação do organismo, antes sofrendo uma melhora em seu estado. Completa ainda: “Se a água magnetizada tomada internamente, favorece as digestões e secreções, impede o retorno dos acessos nas febres intermitentes e pode reconstituir o organismo por completo, como se fora o melhor dos fortificantes; o seu emprego externo em loções e compressas não tem menos efeitos soberanos para as feridas, os dartros, as queimaduras, as erisipelas e as moléstias de olhos.”
Para magnetização da água, como em todo processo magnético, a vontade do magnetizador e um requisito indispensável. Em O Livro dos Médiuns, capitulo VIII,
Allan Kardec assim se refere “Esta teoria nos fornece a solução de um fato bem
conhecido em magnetismo, mas inexplicado ate hoje: o da mudança das propriedades da água, por obra da vontade. O Espírito atuante e o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. “Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que, como atrás dissemos, e a substancia que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal.”
“... Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenômenos do magnetismo.” (grifei)
Compreende-se dai que, devendo fazer uso da vontade, ou seja, querer, e preciso, também, definir o que se quer e deter o pensamento neste objetivo.
A vontade impulsionara os fluidos que, assimilados pelas moléculas do liquido, elaborarão a metamorfose objetivada.
Não basta, portanto, estender as mãos para que as “coisas”, magneticamente falando, aconteçam. E preciso direcionamento e finalidade. Como técnica requerida, o magnetizador pode estender sua mão em direção ao recipiente com a água, concentrar seus esforços e emitir os seus fluidos, contando com um Espírito que o assista, desde que saiba atraí-lo pelas suas intenções e sentimentos.
Quanto ao vasilhame contendo a água, não importa se este se encontra fechado ou aberto, qual a sua cor, se e transparente ou opaco, nem de qual material e feito. Importa sim, a qualidade dos fluidos projetados e o seu poder de interferência nas
moléculas da água. Também não faz diferença a temperatura em que a água se encontra. Alem disto, os cuidados com a conservação da água devem ser tomados, não são no que se refere à higiene material, preservando-a quanto à presença
de poeira ou de insetos, como também no que se refere ao ambiente mental onde o recipiente será guardado, resguardando-o de lugares onde as emanações fluidicas negativas existam provenientes das nossas palavras, pensamentos e sentimentos
negativos.
Para os casos em que o paciente necessita de fluidos novos, mas encontra-se com os seus centros de forca sem boas condições de assimilação, a água energizada por um bom magnetizador, será de grande ajuda. Fazendo o caminho inverso ao do passe, ou seja, sendo captada primeira pelo corpo físico, suprira as suas necessidades energéticas através dos processos naturais de digestão e assimilação, sem risco de acúmulos indevidos nos centros de forca, alem de prolongar os efeitos dos passes devido à complementação fluidica que ela oferece.

Consulta: A Cura da Depressão pelo
Magnetismo, Jacob Melo

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nosso Lar - O Filme

Para todos aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de assistir ao trailler do filme Nosso Lar, disponibilizamos o mesmo aqui no blog para que possam apreciá-lo. Lembramos de pedir a todos que ainda não assistiram ao filme Chico Xavier que, se puderem, não deixem de ir aos cinemas. Além de assistir a um filme maravilhoso, também ajudamos na divulgação do Espiritismo, mostrando o quanto essa doutrina é importante para o nosso mundo.
Vejam abaixo o trailler de Nosso Lar:

terça-feira, 13 de abril de 2010

Falibilidade Humana

Dentro do histórico das crenças e da fé, conduzido através dos tempos, identificaremos opiniões egoístas que se diziam detentoras da verdade; apontaremos rituais e práticas que, antes de auxiliarem as pessoas, manipulavam as mentes frágeis e as dominavam; realçaremos a superficialidade das revelações espirituais por parte de alguns que, a qualquer custo, tentavam se firmar como gurus ou como personalidades importantes da fé; veremos Papas envolverem-se em conflitos políticos e materialistas, participando até mesmo na condução de guerras que ceifaram a vida de milhares de pessoas; lograremos encontrar o separativismo das religiões que pregam a paz, mas, sendo rivais, motivam conflitos violentos criados pelo fanatismo da imposição da crença.

Os seres humanos, falíveis, acabam por fazer de suas religiões - por mais puras que estas sejam – crenças totalmente frágeis, introduzindo as suas mazelas de interpretação pessoal no conjunto de preceitos de suas doutrinas, que irão agir como vírus vorazes a corromper e a deteriorar os pilares de sua fé.

Analisemos o passado da humanidade em busca das evidências religiosas que nos indiquem os pontos em que os indivíduos expoentes das religiões se equivocaram, e, dessa forma, poderemos vislumbrar que foram inúmeros os erros cometidos por parte das crenças na interpretação dos mecanismos divinos.

Quantas idéias e quantos dogmas religiosos a ciência teve que rejeitar por se mostrarem infundados e mesmo impossíveis de serem reais? O conhecimento científico moderno – ampliado a partir do século XIX – permitiu, que os preceitos das doutrinas ligadas à religião, fossem revistos sob um olhar crítico e observador, amplamente comprometido com a verdade.

Para as pessoas, era fácil acreditar nas alegorias e até mesmo nas narrativas mitológicas de muitos dos textos tidos como sagrados. Isso era comum, pois, não havendo o incurso da razão, devido à carência de conhecimentos específicos no passado, o homem se apoiava no sobrenatural para explicar os incontáveis fenômenos que o universo apresentava. Em toda parte do globo terrestre surgiram as práticas religiosas e suas características teológicas, cada qual à sua maneira, tentando dar explicações sobre os eventos extrafísicos.

É evidente que o homem sempre carregou consigo a idéia da sua natureza espiritual. Também é fato que a mediunidade sempre esteve presente na vida do homem desde os tempos mais remotos. Porém, as fantasias nas interpretações dos fenômenos espirituais eram predominantes, uma vez que não havia maturidade racional para analisá-los e até mesmo estudá-los. Esta foi a razão de Jesus ter dito que não poderia dizer muito à respeito das coisas do céu, porque nem mesmo das coisas da Terra nós sabíamos. Era preciso que o mundo terreno nos fosse revelado antes, cabendo aos trabalhos científicos essa tarefa. Só depois dessa revolução no saber que o mundo espiritual poderia ser revelado com exatidão, isento de criações mentais ilusórias e folclóricas.

Foi em meados do século XIX que tal observação foi comprovada. O Espiritismo nasce para o mundo em 1857, onde o conhecimento científico abrigava explicações suficientes para lhe sustentar os conceitos. Espíritos superiores trouxeram ao mundo as respostas tanto buscadas no passado. O homem seria explicado em sua essência – a realidade espiritual - através do pensamento racional e científico. Toda a codificação espírita seria conduzida da mesma forma que todo trabalho sério no campo da ciência. Sem dar espaço às explicações fantasiosas, Allan Kardec, dedicou-se a analisar, a comparar, a questionar e a comprovar os fenômenos e as teorias que se lhe apresentavam, valendo-se dos mesmos métodos da ciência material. Hoje temos, graças a este homem da ciência, o que ele chamou de fé raciocinada, ou ainda, de fé inabalável, que segundo as suas próprias palavras, é aquela que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.

Concordamos que, a partir daí, o pensamento em torno da alma humana tornou-se uma filosofia bem organizada e totalmente destituída de teses vazias, completamente diferente das doutrinas fantásticas do passado. A doutrina espírita andará ao lado da ciência, tendo os seus postulados constantemente atestados por esta última, como se verificou nas pesquisas dos grandes nomes das academias científicas. Personalidades como William Crookes, Alexandre Aksakof, Cesare Lombroso, Gustav Geley, Charles Robert Richet – prêmio Nobel em Fisiologia –, e outros muitos cientistas que se ocuparam dos fenômenos chamados mediúnicos, provaram por meio de métodos científicos a existência do Espírito, este ser que personifica a verdadeira condição existencial de cada ser humano.

Desde o seu surgimento, o Espiritismo se espalhou pelos diversos pontos do planeta. Instituições foram criadas para abrigar o estudo da sua filosofia e para fomentar a prática mediúnica de caráter sério e instrutivo. A nova revelação tinha, a partir de então, a missão de levar ao conhecimento dos homens as elucidações a respeito de seu destino no universo: “a criatura humana não estava destinada a encerrar-se nos túmulos dos cemitérios. Cada indivíduo é um Espírito, ser inteligente e imortal, que viveu e que viverá outras vidas, em outros cenários e em diferentes épocas, ascendendo em direção à perfeição.”

Entretanto, é útil lembrarmos do assunto introdutório, avaliando o processo de confusão em que se perderam variadas correntes do pensamento religioso. Ainda somos seres rudimentares em se tratando de evolução espiritual e, portanto, de evidente fraqueza moral - almas logicamente falíveis. Se nos reservamos o direito de questionar a infalibilidade dos representantes de qualquer crença, por que razão nós estaríamos isentos de tais questionamentos? Os espíritas são iguais a todos os outros homens e, como eles, têm os mesmos defeitos e imperfeições, que precisam ser levados em conta durante a condução do movimento doutrinário e nas suas respectivas decisões.

Alguns afirmarão, contudo, que a doutrina é perfeita e não entra em contradição. Sim, os Espíritos superiores desenvolveram, nas cinco obras básicas de Kardec, um conjunto de ensinamentos de lógica inegável, sem precedentes para dúvidas ou mistificações, ou seja, uma ciência clara; uma filosofia plena; uma religião pura. Mas está na falta de compreensão desses postulados e na falta do estudo profundo da revelação espírita o que podemos chamar de “erva daninha” do movimento espiritista.

O espírita desavisado, ou desinformado doutrinariamente, contribui para a deturpação dos postulados do Espiritismo, já que as suas suposições de pouco conteúdo farão com que as atividades das quais participa sejam realizadas de maneira incompleta e incorreta, sendo preenchidas com práticas e conhecimentos claramente provindos de outras escolas do pensamento, chegando a ser, muitas vezes, claramente antagônicas aos princípios das “obras kardequianas”. Eis o motivo pelo qual muitas das instituições espíritas importam atividades, filosofias alternativas e passatempos de diversos setores da sociedade, totalmente alheios aos conhecimentos doutrinários: a falta de dedicação no que concerne ao entendimento preciso do Espiritismo.

É assim que se introduzem as revoluções na prática espírita e surgem as “novas revelações” dentro do movimento. Revelações que, de fato, não passam de velhos hábitos do homem, que se compraz em permanecer no escuro das teorias folclóricas e no engano dos rituais estritamente materialistas.

Torna-se fácil perceber que com a mediunidade não é diferente, pois, trata-se de uma atividade de grande importância para a prática do espiritismo. A reunião mediúnica é um dos principais alvos dessa “erva daninha”.

A influência do nosso passado mágico bate à porta. Um pretérito de encarnações como seres de desenvolvimento intelectual reduzido, escravizados durante milênios na crença mitológica e ávidos por entrar em contato com o mundo dos Deuses, ressurge, de maneira intensa, excitado pelos arquivos do inconsciente. É assim que, diante da possibilidade de vasculharmos o invisível através da mediunidade, ansiosos por nos comunicarmos com os Espíritos, lançamo-nos à prática mediúnica. Muitos de nós nos colocamos como candidatos a possíveis médiuns por curiosidade, outros muitos por vaidades travestidas em humildade, porém poucos são os que realmente se comprometem com o trabalho e com estudo sério. Não é raro encontrarmos comunicações inconsistentes dentro das casas espíritas; não é difícil identificarmos pseudos médiuns dentro dos grupos mediúnicos; preocupações nos invadem constantemente, pois, sabemos que há nas instituições espiritistas dirigentes e freqüentadores que aceitam todas as comunicações mediúnicas como verdades absolutas, esquecendo-se da necessidade de se avaliar tais comunicações minuciosamente, contestando ou comprovando os dados que estas apresentem.

É nessa hora que o entendimento do processo mediúnico se torna importante, pois, passamos a controlar a faculdade e, acima de tudo, enxergamos, definitivamente, que não se trata de um fato milagroso ou surreal, mas sim de um fenômeno explicável, racional, isento de superstições. O médium passa, então, a ser um trabalhador munido de uma ferramenta comum de trabalho, podendo realizar a sua tarefa com confiança e conhecimento de causa, sem deixar-se levar pelas ilusões da imaginação.

Cabe a nós nos indagarmos com freqüência: Como será que os médiuns atuam nos dias de hoje, que tipo de mensagens recebemos em nossas casas espíritas, como encaramos as comunicações que chegam até nós?

Será que estamos sendo verdadeiramente eficientes na condução do espiritismo experimental, através do fenômeno medianímico, agindo como observadores e estudiosos freqüentes?
Para nós, os perigos que rondam a Doutrina Espírita estão caracterizados na tentativa de “igrejificar” a Doutrina Espírita, de preenchê-la com dogmas contestáveis, de instaurar práticas ritualísticas, de priorizar a realização de festividades ou de solenidades que fazem do centro um mero ambiente de exibição social, e, principalmente, a mania que se tem de introduzir conceitos infundados a respeito de qualquer postulado que a Filosofia Espírita apresente.

É necessário, portanto, escolhermos o destino que queremos dar ao Espiritismo. Uma crença fragilizada, onde haja lugar para erros e desfile das vaidades pessoais, ou uma fé robusta, que traz em seu seio as respostas a respeito do destino de todos os homens, buscando conduzi-los na construção de um mundo novo?
Henrique Silva Pirola